No dia 20 de novembro de 2013, comemoramos 10 anos de obrigatoriedade do ensino da cultura africana nas salas de aula. A lei 10.639 não foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em qualquer data, mas sim no Dia da Consciência Negra. Ela coincide com o dia da morte de Zumbi dos Palmares e é uma homenagem à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. O tema é importante já que os negros correspondem a 6,8% da população do país, segundo o IBGE - e os chamados pardos chegam perto da metade do total de brasileiros.
A ideia, porém, não é lembrar-se disso apenas no dia 20 de novembro. "Não podemos limitar a história da África a um dia ou uma parte do ano. Vejo o Dia da Consciência Negra como ápice do trabalho feito o ano todo", diz Oswaldo de Oliveira Santos Junior, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos e Educação da Universidade Metodista de São Paulo.
Se nas escolas a temática negra deve estar inserida o ano todo, em casa, os pais também devem fazer a sua parte e contribuir para ensinar a diversidade racial e combater o preconceito. Veja como:
1. Faça parte das atividades escolares sobre diversidade racial.
2. Dê bonecas e brinquedos que fogem do padrão de beleza europeia para mostrar a diversidade estética e cultural.
3. Preste atenção e combata atitudes preconceituosas de seus filhos, como frases do tipo quando crescer, quero ser branca.
4. Incentive a leitura de livros que valorizam a diversidade étnica e cultura afro-brasileira e africana como Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, e O Menino Marrom, de Ziraldo. Vejaoutras 10 dicas de livros na matéria do Educar para Crescer.